Segundo os moldes da atual sociedade ocidental, a idade para se decidir o futuro de toda uma vida, a idade em que a pessoa deixa de ser criança e tem que tomar as decisões mais importantes dos seus anos, é a idade de 18 anos. Ao atingir essa idade, o jovem deve escolher uma profissão, uma universidade e tudo o mais, e alguns não se sentem prontos.
Se pensarmos em termos históricos ou culturais, até que temos bastante tempo para escolher. Na cultura judaica, por exemplo, os garotos tornam-se homens aos treze anos. Na Idade Média e na Moderna, as meninas eram escolhidas para o casamento e se casavam aos 11 ou 12 anos. Diante disso, poderíamos considerar-nos prontos para as escolhas aos 18 anos.
Por outro lado, a pressão exercida por escolas, famílias ou pelos próprios hábitos da sociedade e a falta de experiência da maioria dos jovens têm tornado essa decisão mais difícil e tardia. Alguns desses jovens subestimam o poder de decisões e adiam uma postura, até que, às vezes, se torna tarde demais. Outros supervalorizam essas escolhas, e, medrosos fogem de qualquer escolha madura ou, tomam decisões precipitadas que podem comprometer toda uma carreira ou uma vida.
Os jovens ocidentais, como os brasileiros, não têm o hábito de procurar ou aderir conselhos de pessoas mais experientes. Essa busca poderia trazer benefícios aos jovens na hora de escolher o que fazer ou talvez aliviar a pressão e resultar em maior tranqüilidade na hora certa. Estar bem preparado intelectual e psicologicamente também ajudaria bastante.
Portanto, a dedicação nos estudos, uma boa estrutura familiar e bons conselhos, podem dar a um jovem maturidade necessária para tomar as decisões mais importantes
By Paul Karyia