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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quando eu filosofei;

Cá estava eu, folheando meus livros, buscando poesias, me afundando em poemas, sendo romântica, e por ora moderna, estava aqui decifrando filosofias e enlouquecendo com Hegel. Resolvi abandonar os poemas e me questionar, e ninguém melhor para nos ajudar nisso do que a filosofia - pena que com ela você só obtêm mais perguntas e as poucas respostas nos levam a mais perguntas. Triste filosofia essa.
Comecei com Nietzsche e suas filosofias sobre verdades e mentiras que vão além do bem e do mal, sua perseguição ao cristianismo e qualquer outra crença divina - pior que do perseguição, ele consegue, em cada letra, expor seu ódio estranho pelo suposto cristão de que tanto fala em todo canto de todo lugar, de acordo com ele, se você acredita em Deus sofre de incapacidade mental, me surpreende ter perdido tanto tempo da vida dele com com pessoas que não sabem contar até três, como ele mesmo disse. Humano, demasiado humano, über, über, unter. Nietzche me levou à Hegel e a sua confusão. Dois segundos mais tarde, relembrei Kant e seus fins que não justificam os meios.
Depois Schopenhauer e seus pessimismo, que cá entre nós, me fez rir amargamente - pensei em minhas vontades formadas por outras vontades que criaram outras vontades influenciando outras vontades nesse ciclo de sofrimento, pensei em suicídio, daí.
Descobri Hobbes e sua filosofia sobre o contrato social.
Voltei à Hegel, e encontrei Goethe. Lindo Goethe.
Pra quem se questionou tanto e nesse caminho encontrou tantos pensamentos diversos sobre tantos assuntos, Goethe foi a salvação. Pode ser que eu esteja errada, e que não tenha buscado saber tanto para afirmar tal coisa, mas suas "filosofias" diretas e objetivas, na maioria das vezes, têm mais sentido do que algumas dos filósofos acima. Seus pensamentos bem formados falando de diversas questões, sem nenhum vestígio da teoria de loucura de Schopenhauer me deixaram plenamente satisfeita.
O melhor de Goethe é que ele não se entrega de corpo e alma para alguma questão em especial, como vários homens pelos quais li que foram consumidos por suas dúvidas e perguntas, ou por suas perseguições (¬¬). Se bem que ele não foi um homem completamente centrado, sua saúde não era muito boa, e alguns amores frustrados o levaram a pensar em suicídio, mas ainda o acho um dos mais resolvidos de todos.
Ele me fez lembrar de que a Filosofia deveria ser a coisa mais inútil em nossas vidas. De que a filosofia como filosofia, espera ser inútil. Li sobre esses homens e talvez, para alguns, a filosofia tenha sido a própria desgraça. Filosofia é conhecimento, e nesse caso conhecimento só por conhecimento. Ela não deveria ter grande influência em nossas vidas. Hitler foi fortemente influenciado por ela, por Nietzsche pra ser mais exata, e não fez bem a ele nem a ninguém.
Devemos ter cuidado com a filosofia - esses próprios homens ditos filósofos, muito deles, não escaparam da pertubação que ela pode causar. Muitos de nós, como muitos deles, não temos estrutura suficiente para tal. Minhas próprias perguntas me levam ao caos, imagine se fosse Hegel.
Há certas perguntas as quais não deveríamos procurar respostas. Coisas que não deveríamos saber, pois talvez estejam muito distantes de nossa compreensão. A "verdade" de que tanto li pode estar tão além, e de fato está, não conseguimos sequer chegar ao seu superficial. E pensar sobre isso, o que nos há de servir? Aprecio todo estudo e dedicação de cada um deles, mas somos tão pequenos nesse mundo, tão minúsculos, unter(s), e todas verdades e mentiras que nos cercam não nos pertecem, são frutos de algo maior - Big Bang, Deus, seja o que for, é maior que nós. Conformem-se, filósofos e cidadães, há coisas que eu e você nunca saberemos - como os mistérios da metafísica. (66)


Filosofar é perigoso, e pior ainda é ver alguma utilidade nisso.

Por Ravena

ps: Desculpe o texto sem nexo, quando eu decido filosofar, sai isso.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Havaianas, Todo mundo usa.

Oi Gente!

Sim, eu sei que faz um tempinho já que eu não posto por aqui, mas, to voltando :D




Se você já assistiu TV alguma vez é impossível que você nunca tenha visto um comercial das sandálias Havaianas. Na minha opinião, são os melhores comerciais, muito bem pensados, com piadas na medida certa e que ainda levam os produtos para seus pés. São daqueles comerciais que te fazem feliz, e até te dão vontade de assistir aos comerciais, e não procurar outro programa nessa hora.

A última propaganda da marca mostrava uma moça e uma senhora, uma avó e sua neta, num restaurante, discutindo sobre usar havaianas pra sair (Havaianas, agora é chique, não é só um chinelo.) e a neta argumenta que ela é moderna e sai com chinelo. Eis que surge Cauã Reymond, todo bonitão. A avó comenta que a neta deveria arrumar um cara assim, ela então responde que deve ser chato namorar um famoso. A senhora, declarando sua modernidade, diz “quem falou em namorar? Eu estava falando de sexo.”




Após muita reclamação e até um processo, a propaganda foi retirada do ar pela Havaianas. Na retaliação, a atriz Lúcia Berta explica o ocorrido e também avisa que a propaganda continua no ar, no site da marca, já que ela é moderna e democrática. Em uma declaração ao jornal O Globo ela declara “As pessoas estão desatualizadas. Sexo está na boca de todo mundo, como bala na bca de criança”

Um típico ato de censura, praticado pelo próprio povo; Quem jamais deveria apoiar esse tipo de restrição. A sociedade é hipócrita, assiste programas como o Pânico na TV, de um humor esdrúxulo e apelativo, que sempre mostra mulheres seminuas e situações que ridicularizam muita gente, sem reclamar. Também assiste ás cenas de nudez e de sexo nas novelas e nos filmes, sem reclamar. Cantamos músicas que falam disso sem ao menos saber o que estamos falando, e continuamos sem ligar.

Já que é assim, porque nos importamos quando uma senhora que parece inocente fala a palavra sexo num comercial? Hipocrisia. Os tempos mudaram, nós mesmos dizemos isso, mas simplesmente não aceitamos que fatos assim aconteçam. Quem muito fala, pouco faz. Esse é o nosso perfil. Porque nós modernizamos o mundo ao nosso redor, mas a nossa cabeça continuou no passado. Já está na hora de evoluir o pensamento e as idéias, acabar com os preconceitos e o desrespeito ao ser humano.

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Link do Jornal O Globo

http://extra.globo.com/blogs/telinha/posts/2009/09/24/censuraram-vovo-do-comercial-de-tv-225968.asp

Link das propagandas da Havaianas

http://www.havaianas.com.br/#/campaigns?id=155

http://www.havaianas.com.br/#/campaigns?id=156

xoxo ;*

By Barbie

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Uns caras engraçados

Jogadores de futebol são caras engraçados. Engraçados. Eles não fazem piadinhas infames ou ambíguas. Eles só são engraçados. Qualquer um que prestar atenção às entrevistas dos jogadores concordará comigo. Todos eles respondem às mesmas perguntas com as mesmas respostas, todo jogo.
"O importante foi que a gente ajudou a equipe a garantir os três pontos."
Além disso, eles têm uma linguagem única e repetitiva. Professor, por exemplo, pode significar árbitro ou treinador, ou preparador físico ou algo do tipo.
"O professor pediu pra mim fazer a cobertura ali na ponta esquerda."
"Ô professor, cartão ali pra ele professor!"
Comemorar um gol, para um praticante do esporte bretão (pra não ser repetitivo), é uma arte. Alguns sempre criam coisas novas e inusitadas, outros só correm e correm e pulam, outros socam o ar (boa Pelé!), ou batem no peito. Alguns dedicam o gol para a namorada com um coração grande ou um pequenininho. Alguns mostram que vão ter filhos ou simplesmente imitam animais ou veículos. Comemorações também podem ser engraçadas, ou não.



O jeito com que um jogador reage aos percalços de uma partida também pode ser hilário. Caretas, tapas em si mesmo, socos no ar (também), dedadas no próprio olho, cusparadas, preces, sinais da cruz, mãos à cabeça ou apenas um sorriso.
Além disso, ao entrar em campo, jogadores têm superstições. Pedaços de grama e sinais da cruz, chutinhos na trave, beijinhos no dedo, cuecas da sorte, números e seus significados especiais, entre outras.



Frases feitas, pérolas, provocações, mandingas. Tudo isso já é parte do mundo do futebol e tem tornado este esporte um pouco mais divertido e apaixonante.




Jogadores de futebol são caras engraçados.
By Paul Karyia

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem não adora uma fofoca?

Lá estava eu, na frente da TV com meu brigadeiro, assistindo MTV e seu VMA. No intervalo, um comercial mandando a gente votar no VMB, o premiozinho de música do Brasil. E lá fui eu votar. Skank, Pitty, Britney, 'pelos céus o.o' quem é Cachorro Grande?', Garotas Suecas, Seu Jorge... 'MEU DEUS, MARIMOON?'
É, ela estava lá com seu cabelo azul. Na categoria "Twitter do Ano". Eu deveria chorar ou não? Tive ânsia e passei reto. Próxima categoria.


Twitter. A nova modinha virtual. Incrível, vivemos dessas modinhas virtuais. Entrei no site da Claro pra mandar uma mensagem pra Adnei, e adivinhe, a Claro tem Twitter. A Vivo também deve ter, ela não perde uma chance de nos bombardiar com propagandas, promoções e bônus enganadores.

Você sabe pra que serve o Twitter? Eu não tenho sequer uma boa idéia sob
re a sua utilidade. Mas, chutando, posso apostar que é como qualquer outro Facebook ou Orkut - invasor da vida alheia. Hoje, nós só sabemos fazer isso, nos meter na vida dos outros.
Qualquer pessoa é prova disso. Quer saber de novidades? Orkut. Quer saber se o fulano ainda está namorando? Orkut. Um poço de falsidade. Aquele Orkut de "eu te amo" pra todo lado.


A mídia, ela é a nossa líder nessa busca por informações sobre o vizinho. Já faz um tempo que uma das únicas coisas importantes nesse mundo capitalista é a vida de outrem.
Famosos. A vida de todos eles na internet, na televisão, no Twitter. E gente está lá também, contando nossos segredos, nossos hobbys, nossas decepções, nossos amores, nossas alegrias e tristezas. Desfilamos nossas roupas, nossos cabelos, nossos óculos de sol, nossas casas, infinitos "nossos". E deles também, pelo jeito.


Na internet, a vida do mundo todo é de todo mundo.

Procuramos sedentos por infelicidade alheia. "Falar da Vida alheia nada mais é que uma tentativa de esquecer um pouco que a própria vida é uma porcaria" - Jefferson Peixoto.

"Os outros controlam e se intrometem na vida alheia porque não se contentam em viver suas pequenas vidas" - Angela Beirão. Talvez alguns de nós dependam das fofocas dos outros, pra quem sabe, tornar a vida em geral mais interessante.
A minha vizinha, coitada, se sente tão útil me dizendo o que eu deveria fazer com meu cabelo, ou o quanto minhas unhas precisavam crescer.

As pessoas criam
personagens online, escrevem coisas como quem escreve romances. Aqui todo mundo pode ser como quiser. Deve ser esse o maior atrativo da internet, a possibilidade de criar uma outra personalidade ou como vemos todos os dias, saber mais e contar mais de nós e de tudo mundo.

Mas, afinal, na internet aonde acaba o privado e começa o público? Há notícias da Lily Allen e de suas viagens pra cá em todo canto de qualquer página virtual e de toda a sua vida pessoal pra quem saber, mas até onde ela é uma pessoa pública e todos esses anúncios sobre namorados e bipolaridade (?) são privados?
Onde começa a invasão da mesma?

Não esqueça de votar na Marimoon pra "Twitter do Ano", adoraria ver a nossa inspiração como vencedora da categoria mais medíocre e fútil de todas.

Não estou generalizando, ainda há gente com consciência, entretanto não há quem negue que a vida dos outros está na nosso dia-a-dia em todo instante, querendo ou não. Afinal, a vida é um social (?).

"A verdade é que havia uma noção muito mais rígida sobre privacidade e indignação pela quebra da mesma" - Planeta Tsetse.

By Ravena

ps¹: O Blog tem Twitter - não sei pra quê ou por quê. ps²: Será que a Britney arrumou um outro dançarino? ps³: Ah, mas quem não adora uma fofoca mesmo? (a)

sábado, 12 de setembro de 2009

Tecnologia: A relação entre Concorrência e Inovação.

Houve um tempo em que o mundo era guiado pelos interesses dos mais fortes, não fisicamente, mas econômica e socialmente. Não que isso tenha mudado, mas hoje há algo muito diferente, e que surgiu recentemente: não há mais uma hegemonia no mercado, o que se constata ao ver a chuva de propagandas e anúncios que temos todos os dias na TV e Rádio, o que representa uma luta por um publico consumidor que ainda não decidiu qual marca escolher.
É claro que isso tem um lado ruim, pois pessoas que não tem acesso ou até mesmo tempo para colher informações sobre tal produto acabam adquirindo o primeiro que aparece na “telinha” em sua casa, sem nem ao menos pesquisar preços ou produtos alternativos ao que pretende comprar.



Mas já dizia o ditado popular que tudo tem seu lado bom. E essa luta pelo mercado consumidor não é uma exceção. O número de pessoas que pesquisam e selecionam os produtos que vão adquirir está cada dia maior, o que obriga as empresas a não investirem mais apenas em marketing. È necessário ganhar o público de outra maneira e as grandes empresas já perceberam isso, e o caminho encontrado para conquistar o sedento mercado capitalista é a Inovação, ou seja, ganhar o consumidor não pelo produto mais bonito e que tem aquele comercial bonitinho, mas sim pelas suas funcionalidades, pelos diferenciais que ele tem em relação aos produtos concorrentes.


Felizmente, isto está criando uma nova geração de produtos no mercado, com tecnologias inovadoras com possibilidades que vão além da imaginação, e numa velocidade surpreendente.

E é por isso que vou escrever, a partir de hoje, para este blog: vou tentar criticar, imparcialmente, esses novos produtos que chegam ao mercado, acompanhando-os e tentando ajudar você a formar uma opinião sobre eles, para que possamos estar sempre atualizados com relação as inovações que surgem constantemente.

Vejo vocês por aqui ;)



Por Steve Dexter