RECESSO

O BLOG ENCONTRA-SE ABERTO AOS LAPSOS DE SAUDADES DE SEUS ANTIGOS MEMBROS-AMIGOS FORAGIDOS, AMADOS E MUNDIVAGANTES, OS QUAIS NÃO TEM CAPACIDADES CARDÍACAS DE ESQUECIMENTO.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Acontecimentos especiais de natal.


Natal, natal... Tão esperado natal! Eu, particularmente, sempre adorei o natal (é sinal de que meu aniversário está chegando - futilmente falando).
Eu quero em primeiro lugar dizer que me sinto honrada em fazer o "Post Especial de Natal". Depois de postar vou dormir e mais tarde ver novela e dormir na metade do especial do Roberto Carlos! HAHA. Geralmente o natal é mais ou menos assim. As vezes tem acontecimentos superincriveis que marcam a data. Na verdade nada de muito incrível acontece no natal. É que nós lembramos do que acontece como se fosse incrível, só porque é natal. Nem na vida do Papai Noel acontece coisas incríveis no natal (e olha que é o dia em que ele acorda da hibernação).

Geralmente, as familias tradicionais que comemoram o natal, se reúnem para fazer amigo secreto, comer bastante, e dar abraços naqueles primos que não se vê desde o natal passado (aquele que mora no bairro ao lado). Na verdade, o natal deveria se chamar "Free Hugs". Abraçam não só os primos "distantes", como também aquele irmão com quem brigaram no ano novo, abraçam aquela tia chata da qual sempre se fala mal, abraçam Deus e o mundo. E no dia seguinte? Alguns de ressaca, outros aproveitam para falar mal do panetone da vovó e do arroz com uva passa.

Isso é o Natal.

Na realidade, não gosto deste natal. Claro que comer bastante e ganhar presentes não é nada mal. Acontece que a falsidade do natal é algo que sempre me incomodou. Nada é realmente verdadeiro neste natal padronizado. Até o Papai Noel é aquele velho tio gordo. Não, não... O verdadeiro espírito de natal não está apenas nos pisca-picas, no peru ou nos sorrisos forçados. O verdadeiro espírito de natal não está nas sextas básicas entregues uma vez por ano, não está em morrer de fome até a meia noite só porque é tradição (o que eu sempre me recusei a fazer). O espírito de natal está por acaso nas criancinhas que ficam na janela esperando o trenó do Papai Noel passar? Claro que não, elas só querem os presente! O natal não é isso.
Um dia quero ver um filme diferente daqueles onde os personagens tem que ajudar o besta do Papai Noel, que sempre faz algo errado, a salvar o natal. Quero ver um dia um filme que mostre o verdadeiro espirito de natal, o que não é apenas ser bonzinho e fazer caridade. Como diria qualquer pessoa no mundo "As pessoas não sentem fome só no natal".

Mas isso é tão normal! As pessoas só respeitam a mãe, no dia das mães; só plantam árvores no dia da árvore; só cantam o hino nacional no dia 7 de setembro (Como se não existisse o hino da independência). Amor e paz, só no natal! Ta certinho mesmo ;]

Adnei's Trash

PS: Créditos ao Papai Noel.
PS²: Este post não é a cara da Adnei. Mas foi eu mesma quem escrevi =]

domingo, 20 de dezembro de 2009

Sem Planeta, sem dinheiro.

O blog anda meio abandonado, talvez os nossas causas e críticas tão discutidas estejam em escassos. Porém minhas causas não acabaram, e me sinto frustrada agora, entrei no MSN e como na maioria das vezes o MSN HOJE é o que sempre me avisa das tragédias e desventuras por aí. Eu contava que dessa vez os nossos líderes pudessem se impor e deixar de lado objetivos egoístas e próprios para atingir um objetivo maior, uma meta maior, uma meta que não envolvia apenas os 130 homens e mulheres naquela sala, mas o mundo inteiro.

Fiquei perplexa ao ver o fracasso de Compenhague.

Os motivos que levaram a não existir qualquer acordo decente são os mesmos que hoje nos impedem como seres humanos e sociedade de crescer. A Ganância é o primórdio de todos os pecados.

Fui direto ao site do Greenpeace pra saber melhor o que havia ocorrido, e não era apenas eu a frustrada, mas todas aquelas pessoas em seus infinitos protestos estavam milhares de vezes pior do que eu que apenas fiquei sentada na frente do computador esperando notícias, e apenas isso. Haviam cartazes, haviam gritos, haviam canções e hinos, pessoas emocionadas, pessoas que esperavam uma solução, pessoas que estavam lá representando as expectativas do mundo inteiro, e "sem essa pressão, as metas de redução de emissão dos países em desenvolvimento, como o Brasil, não existiriam" diz o blog do Greenpeace.


"Se não conseguirmos (um acordo), não teremos cumprido nossas responsabilidades como líderes mundiais, o que é uma desgraça para o mundo" - disse Yukio Hatoyama, representante do Japão. É, de fato.

Todos nós concordamos que os mais afetados pelas mudanças climáticas são os menos responsáveis por elas. Mas ainda não acabou, todos nós estamos, mesmo que involuntariamente, nessa luta. Não precisamos também estar em marchas ou levantando cartazes, podemos apenas dar valor as pequenas coisas que juntas se tornam grandes.

Ainda haveram outras "reuniões", alguns países como o Brasil e a China querem uma acordo concluído até junho de 2010, caso isso não ocorra espero que eles tenham um planeta de reserva para abrigá-los.

Eu não espero realmente que um acordo como o qual poderia ter acontecido fosse a salvação do nosso tão desprezado habitat, no fundo apenas esperava uma maior preocupação com os problemas que estamos enfrentando e os quais ainda vamos enfrentar. Esperava que o mundo deixasse, pelo menos por um instante, de ser dividido por fronteiras e interesses próprios das mesmas e pensasse ou funcionasse como uma população em conjunto, como uma única nação em busca de um caminho e uma solução mutuamente desejada por todos. Que ingênua.

O meu abalo ao ler é perceber o quanto esses líderes discutiram o problema e não as suas possiveis soluções.

Não quero que vocês ao lerem esse meu texto achem que eu própria não dei soluções, não preciso dar soluções, todos nós já sabemos quais são elas, o que deve ser feito, e como deve ser feito, a pena é que talvez isso não seja cômodo ao nosso atual Estado. É apenas um desabafo, pelo menos, por enquanto.

Esse texto não termina aqui, digamos que ele ainda é uma introdução aos meus verdadeiros objetivos literários-ecológicos.

http://www.youtube.com/watch?v=zVu9eawb1QY

By Ravena

ps.: agora é uma boa hora pra pensar em como manter o mesmo copo descartável é fundamental.

sábado, 21 de novembro de 2009

Subway Party

Oi Gente!

Aqui estava eu, procurando alguma coisa interessante na Globo.com. Eis que eu acho um link interessante, sobre uma festa no metrô, mais conhecida como Subway Party.



A Flash Mob, que é organizada por blogs, Orkuts, Twitters e celulares, deve acontecer na estação de metrô Conceição, na cidade de São Paulo e já conta com mais de 400 confirmações.

É a primeira vez que uma Subway Party ocorre no Brasil, porém, outras Flash Mobs já foram feitas para a Briga de Travesseiro no Parque do Ibirapuera e o dia sem calças nos trens.



Fui pesquisar, pra saber mais e achei a definição, umas fotos e mais algumas coisas. Uma Subway Party é uma celebração que acontece nos sistemas de transporte coletivo e geralmente os “convidados” se encontram numa determinada estação e esperam até uma quantidade razoável de pessoas chegarem para embarcar no trem. Dentro do trem, as pessoas dançam, tocam músicas e trocam presentes, inclusive.

Existem até subdivisões dessa festa:

Festa da hora do Rush: o objetivo dessa festa é espalhar alegria para as pessoas que acabaram de sair dos seus trabalhos e estão bravos, estressados, mal humorados.

Festa de madrugada: essa festa é feita para os trabalhadores do metro. Os funcionários decoram os vagões, usam fantasias e levam instrumentos musicais, tudo dentro do tema da festa.



Esses encontros surgiram em 1904, com a inauguração do metrô de Nova York. Os participantes da inauguração se fantasiaram de tuxedos e beberam champagne para celebrar.

Como eu achei bem legal, e realmente queria participar, decidi ao menos escrever sobre isso. O buraco não tem festas assim, que dirá metrô.

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O Twitter Oficial da festa:
http://twitter.com/subwayparty

O Site com as informações:
http://subwaypartysp.wordpress.com/2009/11/20/ultimas-informacoes/


vou indo, xoxo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os anos “D”

Segundo os moldes da atual sociedade ocidental, a idade para se decidir o futuro de toda uma vida, a idade em que a pessoa deixa de ser criança e tem que tomar as decisões mais importantes dos seus anos, é a idade de 18 anos. Ao atingir essa idade, o jovem deve escolher uma profissão, uma universidade e tudo o mais, e alguns não se sentem prontos.
Se pensarmos em termos históricos ou culturais, até que temos bastante tempo para escolher. Na cultura judaica, por exemplo, os garotos tornam-se homens aos treze anos. Na Idade Média e na Moderna, as meninas eram escolhidas para o casamento e se casavam aos 11 ou 12 anos. Diante disso, poderíamos considerar-nos prontos para as escolhas aos 18 anos.
Por outro lado, a pressão exercida por escolas, famílias ou pelos próprios hábitos da sociedade e a falta de experiência da maioria dos jovens têm tornado essa decisão mais difícil e tardia. Alguns desses jovens subestimam o poder de decisões e adiam uma postura, até que, às vezes, se torna tarde demais. Outros supervalorizam essas escolhas, e, medrosos fogem de qualquer escolha madura ou, tomam decisões precipitadas que podem comprometer toda uma carreira ou uma vida.
Os jovens ocidentais, como os brasileiros, não têm o hábito de procurar ou aderir conselhos de pessoas mais experientes. Essa busca poderia trazer benefícios aos jovens na hora de escolher o que fazer ou talvez aliviar a pressão e resultar em maior tranqüilidade na hora certa. Estar bem preparado intelectual e psicologicamente também ajudaria bastante.
Portanto, a dedicação nos estudos, uma boa estrutura familiar e bons conselhos, podem dar a um jovem maturidade necessária para tomar as decisões mais importantes



By Paul Karyia

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ranzinza.

Sem dúvida, Outubro é um mês infeliz. Pro blog.

Trabalhos Parlamentares, pressão pré-enem, pressão pré-terceiro, provas decisivas e simulados inacabáveis, e a cada dia que passa a escola fica mais azul, e o nosso humar um pouco mais negro, enquanto nossas vidas ficam meio cinzas. Mas é só uma questão de tempo, final de ano nunca é muito animador, nem quando se trata de vomitar idéias e críticas, e o blog vai ficando cada vez mais às teias, mergulhando no pó do esquecimento.

Eu e meus não tão fiéis companheiros de blog pedimos desculpas por isso, nunca foi tão difícil encontrar saco e paciência pra escrever qualquer coisa.

Novembro? Não promete, mas a gente tenta. :D

Ravena

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quando eu filosofei;

Cá estava eu, folheando meus livros, buscando poesias, me afundando em poemas, sendo romântica, e por ora moderna, estava aqui decifrando filosofias e enlouquecendo com Hegel. Resolvi abandonar os poemas e me questionar, e ninguém melhor para nos ajudar nisso do que a filosofia - pena que com ela você só obtêm mais perguntas e as poucas respostas nos levam a mais perguntas. Triste filosofia essa.
Comecei com Nietzsche e suas filosofias sobre verdades e mentiras que vão além do bem e do mal, sua perseguição ao cristianismo e qualquer outra crença divina - pior que do perseguição, ele consegue, em cada letra, expor seu ódio estranho pelo suposto cristão de que tanto fala em todo canto de todo lugar, de acordo com ele, se você acredita em Deus sofre de incapacidade mental, me surpreende ter perdido tanto tempo da vida dele com com pessoas que não sabem contar até três, como ele mesmo disse. Humano, demasiado humano, über, über, unter. Nietzche me levou à Hegel e a sua confusão. Dois segundos mais tarde, relembrei Kant e seus fins que não justificam os meios.
Depois Schopenhauer e seus pessimismo, que cá entre nós, me fez rir amargamente - pensei em minhas vontades formadas por outras vontades que criaram outras vontades influenciando outras vontades nesse ciclo de sofrimento, pensei em suicídio, daí.
Descobri Hobbes e sua filosofia sobre o contrato social.
Voltei à Hegel, e encontrei Goethe. Lindo Goethe.
Pra quem se questionou tanto e nesse caminho encontrou tantos pensamentos diversos sobre tantos assuntos, Goethe foi a salvação. Pode ser que eu esteja errada, e que não tenha buscado saber tanto para afirmar tal coisa, mas suas "filosofias" diretas e objetivas, na maioria das vezes, têm mais sentido do que algumas dos filósofos acima. Seus pensamentos bem formados falando de diversas questões, sem nenhum vestígio da teoria de loucura de Schopenhauer me deixaram plenamente satisfeita.
O melhor de Goethe é que ele não se entrega de corpo e alma para alguma questão em especial, como vários homens pelos quais li que foram consumidos por suas dúvidas e perguntas, ou por suas perseguições (¬¬). Se bem que ele não foi um homem completamente centrado, sua saúde não era muito boa, e alguns amores frustrados o levaram a pensar em suicídio, mas ainda o acho um dos mais resolvidos de todos.
Ele me fez lembrar de que a Filosofia deveria ser a coisa mais inútil em nossas vidas. De que a filosofia como filosofia, espera ser inútil. Li sobre esses homens e talvez, para alguns, a filosofia tenha sido a própria desgraça. Filosofia é conhecimento, e nesse caso conhecimento só por conhecimento. Ela não deveria ter grande influência em nossas vidas. Hitler foi fortemente influenciado por ela, por Nietzsche pra ser mais exata, e não fez bem a ele nem a ninguém.
Devemos ter cuidado com a filosofia - esses próprios homens ditos filósofos, muito deles, não escaparam da pertubação que ela pode causar. Muitos de nós, como muitos deles, não temos estrutura suficiente para tal. Minhas próprias perguntas me levam ao caos, imagine se fosse Hegel.
Há certas perguntas as quais não deveríamos procurar respostas. Coisas que não deveríamos saber, pois talvez estejam muito distantes de nossa compreensão. A "verdade" de que tanto li pode estar tão além, e de fato está, não conseguimos sequer chegar ao seu superficial. E pensar sobre isso, o que nos há de servir? Aprecio todo estudo e dedicação de cada um deles, mas somos tão pequenos nesse mundo, tão minúsculos, unter(s), e todas verdades e mentiras que nos cercam não nos pertecem, são frutos de algo maior - Big Bang, Deus, seja o que for, é maior que nós. Conformem-se, filósofos e cidadães, há coisas que eu e você nunca saberemos - como os mistérios da metafísica. (66)


Filosofar é perigoso, e pior ainda é ver alguma utilidade nisso.

Por Ravena

ps: Desculpe o texto sem nexo, quando eu decido filosofar, sai isso.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Havaianas, Todo mundo usa.

Oi Gente!

Sim, eu sei que faz um tempinho já que eu não posto por aqui, mas, to voltando :D




Se você já assistiu TV alguma vez é impossível que você nunca tenha visto um comercial das sandálias Havaianas. Na minha opinião, são os melhores comerciais, muito bem pensados, com piadas na medida certa e que ainda levam os produtos para seus pés. São daqueles comerciais que te fazem feliz, e até te dão vontade de assistir aos comerciais, e não procurar outro programa nessa hora.

A última propaganda da marca mostrava uma moça e uma senhora, uma avó e sua neta, num restaurante, discutindo sobre usar havaianas pra sair (Havaianas, agora é chique, não é só um chinelo.) e a neta argumenta que ela é moderna e sai com chinelo. Eis que surge Cauã Reymond, todo bonitão. A avó comenta que a neta deveria arrumar um cara assim, ela então responde que deve ser chato namorar um famoso. A senhora, declarando sua modernidade, diz “quem falou em namorar? Eu estava falando de sexo.”




Após muita reclamação e até um processo, a propaganda foi retirada do ar pela Havaianas. Na retaliação, a atriz Lúcia Berta explica o ocorrido e também avisa que a propaganda continua no ar, no site da marca, já que ela é moderna e democrática. Em uma declaração ao jornal O Globo ela declara “As pessoas estão desatualizadas. Sexo está na boca de todo mundo, como bala na bca de criança”

Um típico ato de censura, praticado pelo próprio povo; Quem jamais deveria apoiar esse tipo de restrição. A sociedade é hipócrita, assiste programas como o Pânico na TV, de um humor esdrúxulo e apelativo, que sempre mostra mulheres seminuas e situações que ridicularizam muita gente, sem reclamar. Também assiste ás cenas de nudez e de sexo nas novelas e nos filmes, sem reclamar. Cantamos músicas que falam disso sem ao menos saber o que estamos falando, e continuamos sem ligar.

Já que é assim, porque nos importamos quando uma senhora que parece inocente fala a palavra sexo num comercial? Hipocrisia. Os tempos mudaram, nós mesmos dizemos isso, mas simplesmente não aceitamos que fatos assim aconteçam. Quem muito fala, pouco faz. Esse é o nosso perfil. Porque nós modernizamos o mundo ao nosso redor, mas a nossa cabeça continuou no passado. Já está na hora de evoluir o pensamento e as idéias, acabar com os preconceitos e o desrespeito ao ser humano.

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Link do Jornal O Globo

http://extra.globo.com/blogs/telinha/posts/2009/09/24/censuraram-vovo-do-comercial-de-tv-225968.asp

Link das propagandas da Havaianas

http://www.havaianas.com.br/#/campaigns?id=155

http://www.havaianas.com.br/#/campaigns?id=156

xoxo ;*

By Barbie

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Uns caras engraçados

Jogadores de futebol são caras engraçados. Engraçados. Eles não fazem piadinhas infames ou ambíguas. Eles só são engraçados. Qualquer um que prestar atenção às entrevistas dos jogadores concordará comigo. Todos eles respondem às mesmas perguntas com as mesmas respostas, todo jogo.
"O importante foi que a gente ajudou a equipe a garantir os três pontos."
Além disso, eles têm uma linguagem única e repetitiva. Professor, por exemplo, pode significar árbitro ou treinador, ou preparador físico ou algo do tipo.
"O professor pediu pra mim fazer a cobertura ali na ponta esquerda."
"Ô professor, cartão ali pra ele professor!"
Comemorar um gol, para um praticante do esporte bretão (pra não ser repetitivo), é uma arte. Alguns sempre criam coisas novas e inusitadas, outros só correm e correm e pulam, outros socam o ar (boa Pelé!), ou batem no peito. Alguns dedicam o gol para a namorada com um coração grande ou um pequenininho. Alguns mostram que vão ter filhos ou simplesmente imitam animais ou veículos. Comemorações também podem ser engraçadas, ou não.



O jeito com que um jogador reage aos percalços de uma partida também pode ser hilário. Caretas, tapas em si mesmo, socos no ar (também), dedadas no próprio olho, cusparadas, preces, sinais da cruz, mãos à cabeça ou apenas um sorriso.
Além disso, ao entrar em campo, jogadores têm superstições. Pedaços de grama e sinais da cruz, chutinhos na trave, beijinhos no dedo, cuecas da sorte, números e seus significados especiais, entre outras.



Frases feitas, pérolas, provocações, mandingas. Tudo isso já é parte do mundo do futebol e tem tornado este esporte um pouco mais divertido e apaixonante.




Jogadores de futebol são caras engraçados.
By Paul Karyia

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem não adora uma fofoca?

Lá estava eu, na frente da TV com meu brigadeiro, assistindo MTV e seu VMA. No intervalo, um comercial mandando a gente votar no VMB, o premiozinho de música do Brasil. E lá fui eu votar. Skank, Pitty, Britney, 'pelos céus o.o' quem é Cachorro Grande?', Garotas Suecas, Seu Jorge... 'MEU DEUS, MARIMOON?'
É, ela estava lá com seu cabelo azul. Na categoria "Twitter do Ano". Eu deveria chorar ou não? Tive ânsia e passei reto. Próxima categoria.


Twitter. A nova modinha virtual. Incrível, vivemos dessas modinhas virtuais. Entrei no site da Claro pra mandar uma mensagem pra Adnei, e adivinhe, a Claro tem Twitter. A Vivo também deve ter, ela não perde uma chance de nos bombardiar com propagandas, promoções e bônus enganadores.

Você sabe pra que serve o Twitter? Eu não tenho sequer uma boa idéia sob
re a sua utilidade. Mas, chutando, posso apostar que é como qualquer outro Facebook ou Orkut - invasor da vida alheia. Hoje, nós só sabemos fazer isso, nos meter na vida dos outros.
Qualquer pessoa é prova disso. Quer saber de novidades? Orkut. Quer saber se o fulano ainda está namorando? Orkut. Um poço de falsidade. Aquele Orkut de "eu te amo" pra todo lado.


A mídia, ela é a nossa líder nessa busca por informações sobre o vizinho. Já faz um tempo que uma das únicas coisas importantes nesse mundo capitalista é a vida de outrem.
Famosos. A vida de todos eles na internet, na televisão, no Twitter. E gente está lá também, contando nossos segredos, nossos hobbys, nossas decepções, nossos amores, nossas alegrias e tristezas. Desfilamos nossas roupas, nossos cabelos, nossos óculos de sol, nossas casas, infinitos "nossos". E deles também, pelo jeito.


Na internet, a vida do mundo todo é de todo mundo.

Procuramos sedentos por infelicidade alheia. "Falar da Vida alheia nada mais é que uma tentativa de esquecer um pouco que a própria vida é uma porcaria" - Jefferson Peixoto.

"Os outros controlam e se intrometem na vida alheia porque não se contentam em viver suas pequenas vidas" - Angela Beirão. Talvez alguns de nós dependam das fofocas dos outros, pra quem sabe, tornar a vida em geral mais interessante.
A minha vizinha, coitada, se sente tão útil me dizendo o que eu deveria fazer com meu cabelo, ou o quanto minhas unhas precisavam crescer.

As pessoas criam
personagens online, escrevem coisas como quem escreve romances. Aqui todo mundo pode ser como quiser. Deve ser esse o maior atrativo da internet, a possibilidade de criar uma outra personalidade ou como vemos todos os dias, saber mais e contar mais de nós e de tudo mundo.

Mas, afinal, na internet aonde acaba o privado e começa o público? Há notícias da Lily Allen e de suas viagens pra cá em todo canto de qualquer página virtual e de toda a sua vida pessoal pra quem saber, mas até onde ela é uma pessoa pública e todos esses anúncios sobre namorados e bipolaridade (?) são privados?
Onde começa a invasão da mesma?

Não esqueça de votar na Marimoon pra "Twitter do Ano", adoraria ver a nossa inspiração como vencedora da categoria mais medíocre e fútil de todas.

Não estou generalizando, ainda há gente com consciência, entretanto não há quem negue que a vida dos outros está na nosso dia-a-dia em todo instante, querendo ou não. Afinal, a vida é um social (?).

"A verdade é que havia uma noção muito mais rígida sobre privacidade e indignação pela quebra da mesma" - Planeta Tsetse.

By Ravena

ps¹: O Blog tem Twitter - não sei pra quê ou por quê. ps²: Será que a Britney arrumou um outro dançarino? ps³: Ah, mas quem não adora uma fofoca mesmo? (a)

sábado, 12 de setembro de 2009

Tecnologia: A relação entre Concorrência e Inovação.

Houve um tempo em que o mundo era guiado pelos interesses dos mais fortes, não fisicamente, mas econômica e socialmente. Não que isso tenha mudado, mas hoje há algo muito diferente, e que surgiu recentemente: não há mais uma hegemonia no mercado, o que se constata ao ver a chuva de propagandas e anúncios que temos todos os dias na TV e Rádio, o que representa uma luta por um publico consumidor que ainda não decidiu qual marca escolher.
É claro que isso tem um lado ruim, pois pessoas que não tem acesso ou até mesmo tempo para colher informações sobre tal produto acabam adquirindo o primeiro que aparece na “telinha” em sua casa, sem nem ao menos pesquisar preços ou produtos alternativos ao que pretende comprar.



Mas já dizia o ditado popular que tudo tem seu lado bom. E essa luta pelo mercado consumidor não é uma exceção. O número de pessoas que pesquisam e selecionam os produtos que vão adquirir está cada dia maior, o que obriga as empresas a não investirem mais apenas em marketing. È necessário ganhar o público de outra maneira e as grandes empresas já perceberam isso, e o caminho encontrado para conquistar o sedento mercado capitalista é a Inovação, ou seja, ganhar o consumidor não pelo produto mais bonito e que tem aquele comercial bonitinho, mas sim pelas suas funcionalidades, pelos diferenciais que ele tem em relação aos produtos concorrentes.


Felizmente, isto está criando uma nova geração de produtos no mercado, com tecnologias inovadoras com possibilidades que vão além da imaginação, e numa velocidade surpreendente.

E é por isso que vou escrever, a partir de hoje, para este blog: vou tentar criticar, imparcialmente, esses novos produtos que chegam ao mercado, acompanhando-os e tentando ajudar você a formar uma opinião sobre eles, para que possamos estar sempre atualizados com relação as inovações que surgem constantemente.

Vejo vocês por aqui ;)



Por Steve Dexter

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tubarões, raios, tartarugas e as férias se foram...

Tivemos férias longas esse ano. Longas. Não sei por que motivo nenhum dos blogueiros escreveu durante esse tempo. Mas eu não escrevi também. Decidi, então, postar alguma coisa sobre os eventos esportivos nas férias. Uns eventos importantezinhos, até. Tipo, Mundiais de natação e atletismo. Algumas coisas legais aconteceram nas piscinas de Roma e nas pistas de Berlim e algumas coisas estranhas, também. Também rolou o Miss universo, mas isso não é assunto meu.


Os brasileiros tiveram o que comemorar no Mundial de Natação, na capital da Itália. César Cielo conseguiu uma façanha, jamais inigualada por outros brasileiros e igualada por alguns poucos outros nadadores. Ganhou os 100m livres e os 50, provando ser o nadador mais rápido do mundo. Às vezes, o Brasil revela algum talento assim. A cada dez anos mais ou menos. Mas como não há muito investimento no esporte, tem sempre que se esperar um cara excepcional, do tipo do Césão.
Ainda no Mundial, Michael Phelps ficou em segundo. Apesar de ele ter ganho todas as outras provas que participou, foi legal ver alguém ganhar dele.
Com as medalhas do Césão e mais duas, o Brasil conseguiu uma boa classificação nesse Mundial e deixou o povo feliz.


Já no Mundial de Atletismo, o Brasil teve uma participação esquecível, pra não dizer coisa pior. Além de não faturar medalha nenhuma, ou algum resultado expressivo, o país deixou péssima impressão ao ter cinco de seus atletas barrados pelo anti-doping. Não foi legal. Legal, foi ver o Bolt. Cara rápido. Parecia que ele nem fazia força pra ganhar os 100m e os 200m e os 4x100m. Mais legal ainda é o fato de ele ser bastante carismático, ao contrário de seus adversários, sempre carrancudos.
Ainda nesse Mundial, coisas estranhas nas provas femininas. Uma sul-africana que ganhou com bastante vantagem a prova dos 800m, foi acusada de não ser mulher, ou ser hermafrodita (o que nem existe na verdade). Após alguns exames, constatou-se que ela produz 3 vezes mais testosterona que uma mulher normal. Estranho.
Elena Ynsinbayeva, a musa do atletismo, a mulher que bateu umas 20 vezes o recorde mundial no salto com vara perdeu. Foi estranho também, porque ela nem precisava se esforçar ao máximo pra garantir o primeiro lugar. Mas, como todo ser humano, ela errou. Ficou em último. Mas ainda é musa.



Assim se foram as férias, sem mais nem menos e sem volta.





By Paul Karyia




Ps: Viva Venezuela!!!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tempo é dinheiro;

E foi pelas Cidades Grandes que passei a maior parte do meu tempo, o meu tempo inteiro, um tempo de quase 12 anos. Muito coisa se aprende nessas Grandes Cidades, não falta nada para se descobrir. Vagava pelas ruas, pelo becos e vielas dessa megalópoles, jogadas aos ratos e cobertas de lixo. Todas têm aquele charme especial de modernidade, prédios imensos, letreiros piscastes, outdoors gigantescos, tudo exagerado, assim como o trânsito caótico, as ruas lotadas de pedestres, lojas com liquidação, lotéricas entupidas, e buzinas, buzinas, buzinas. Grande São Paulo, grande capitalismo. Nunca entendi o alto índice de acidentes de trânsito em São Paulo, ninguém passa de 20km/h naquelas avenidas.


Nesses anos de megalópoles, me acostumei com o correr dos pedestres atrasados, as buzinas dos carros engarrafados, e o odor daquele esgoto aberto que chamam de Tietê e principalmente, me acostumei com a invisibilidade das pessoas.

Ninguém olha pra ninguém, ninguém vê ninguém, é tanta gente ao alcance da visão, mas todo mundo só segue seu caminho, rostos passando, vozes ecoando e berros aos celulares, uma correria pra tentar vencer o relógio.

O tempo, bendito seja o tempo, a única coisa realmente independen
te, auto-suficiente, constante e indomável. Quem nunca teve medo do tempo? Quem nunca o questionou?


“A vida já é curta, mas só tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo”
Victor Hugo

Essas megalópoles, esses seus habitantes, escravos do tempo, escravos do relógio. Calculam os segundos. Vida estressada. As pessoas deveriam ser mais calmas com esse tal de tempo, se deixam levar pelo stress. Querem tanto não perder tempo, fazer tudo rápido, comer Mcdonalds – não desperdiçar as horas, aproveitar os minutos, que acabam perdendo todo o tempo que deveria sim ser realmente
aproveitado quem sabe com, pelo menos, ALGUNS SEGUNDOS RESPIRANDO, porque você sabe, não é? Se não fosse involuntário, não lembrariam de respirar, e o fôlego se iria com os berros aos celular.

Depois dessa vida de trabalho, vão se passando os anos num piscar de olhos. Eu
com meus miseráveis 16 anos já agonizo em pensar em quanto tempo já se passou desde a minha 1ª série e como passou tão rápido. Pior é saber que pensarei a mesma coisa aos 30.
Pois é, vejo tanto isso, nessas cidades globais, pessoas tentando controlar o tempo, seu próprio tempo, se esquecendo de viver.
O tempo vai passando, e a vida agitada faz esquecer-se da vida que realmente deveria ser. Entretanto, quando finalmente ARRUMAM TEMPO DE VERDADE pra respirar e REALMENTE NÃO DESPERDIÇAR o tempo, entram em colapso ao refletirem que passaram anos de suas vidas correndo nas ruas, pegando metrôs, tomando neosaldina, morrendo na frente de computadores.

Nossa absurda condição de humanidade, tantas coisas maiores e nós aqui cheio de picuinhas e superficialidade, inúteis egoístas fazendo tão pouco da vida.

Nossa obsessão pelo tempo nos fez escravos dele. Talvez uma parcela de nosso tempo, seja pra não fazer nada. Jogar as pernas pro alto, respirar, pensar, vegetar, ouvir música, dançar sozinho, jogar um Mário, ver TV, olhar pro céu, andar de bicicleta. Talvez esse tempinho, às vezes, possa ser chamado de aproveitado.


O tempo é curto e o importante é o que fazemos dele.
“Cada segundo é tempo pra mudar tudo pra sempre”
Charles Chaplin.

Passei grande parte das minhas férias nessas cidades, e o mais triste, é andar, e andar por elas e não ser notada, e pior, não notar ninguém.

Esses são alguns dos pesadelos do homem civilizado, e o mesmo só tem os males que se criou para si mesmo, o que à natureza se faria justiça, assim diria Jean-Jacques Rousseau, em 'Discurso Sobre a Origem da Desigualdade'.

Ravena

ps.: já sou conhecida por meus posts descomunais mesmo u.û

terça-feira, 18 de agosto de 2009

E pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz! (8)

FIM DE FÉRIAS! Que miséria =P

hahahaha.. Brincadeira... As ferias não seriam tão doces se não houvesse um pouquinho do amargo da rotina.

Bom, o que importa é ser feliz até mesmo dentro das misérias (ou rotinas). Acredite, é possível, eu sou feliz nas minhas tristezas e desilusões (e até mesmo na rotina). Pra mim é praticamente impossível imaginar como alguém pode ter dúvidas se é feliz ou não. Mas difícil ainda é imaginar como uma pessoa pode ter certeza que é infeliz. Mas não condeno quem não nasceu com o dom. Dom de ser feliz. Hoje em dia a depressão é moda. É que o resto do mundo adora se incomodar com a felicidade dos outros.

Um dia desses, encontrei um casal de conhecidos na rua e os cumprimentei. Tive a infelicidade de ouvir um comentário absurdo sobre eles "Nossa! Que coisa mais feia! Um homem desses namorando uma menina tão novinha!". Realmente eles tem uma grande diferença de idade, mas e daí? Me segurei para não falar nada! Oras bolas, feio é a gente não demonstrar o que sente. Feio é a gente ter medo de ser feliz!

A felicidade é a melhor coisa do mundo! E é tão simples ser feliz. Basta ser feliz! Nós temos que aprender a conviver com a felicidade e tratá-la bem. Temos que cuidar dela. Cuidar dela como ela cuida da gente.

Nada de mais.
Hoje estou feliz, e espero que você também esteja!




Beijos

Adnei


PS: Créditos à Arnaldo Antunes e ao Pão de Açúcar (Supermercados)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pacote de Férias - Rio

Rio de Janeiro - Quem já foi pro Rio? Como se traduz? Como se define?

Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz

Deu tudo errado, e como plano B... eu e minha família tinhamos o Rio de Janeiro. E pra lá fomos.
Depois de várias viagens exaustivas por São Paulo, resolvemos mudar um pouco o cenário de trânsitos caóticos, bozinas frenéticas, céu sem vida, e rio morto, pra quem sabe praias lindas e uma água de coco. Inocência nossa. Bobinhos.

E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus

Ouvindo as mesmas músicas dentro de um carro durando quatro horas, finalmente chegamos em Niterói, plena madrugada, bêbados de sono. Me assustei com a quantidade de barracos ao nosso redor, mas achei natural, tinha lido uma vez que por essas bandas havia o maior indice de favelas do Brasil. Achei que na cidade carioca seria um pouco diferente. Bobinha.

Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome




De manhã resolvemos ir pra Corcovado, ver o tal do Cristo, uma das maravilhas. Me senti uma estrangeira na minha própria terra no meio daqueles gringos todos (cadê os brasileiros?). Não conseguia nem mais indentificar o próprio português com tanta facilidade, e depois de uns 20 minutos lá em cima, você começa a confundir os idiomas. Os Franceses quase morrendo de calor, derretendo. Os que falavam espanhol (nunca sei exatamente da onde eles são u.u) gritavam pra lá e pra cá falando sobre o Pelé. Os americanos, loiros e suados, provavelmente reclamando de alguma coisa. Os italianos impressionados com a frenquência com que eu dava risada - "Siamo impressionati con la gioia dei brasiliani". E os ingleses dançando samba numa tentativa frustrada e vergonhosa, pelo menos no fim todo mundo acabou rindo deles e com eles.


Neste filme como extras Todos querem se dar bem

Depois de algumas horas nas ruas cariocas posso dizer que leis de trânsito são praticamente inexistentes no Rio de Janeiro. E como cidade turística, o uso de taxis é gigantesco já que a sinalização lá é quase nula. E agora está confirmado, toda capital teu seu próprio Rio Tietê. "Falta condução, falta condição geral, falta educação, saúde, pão". Bom, sou suspeito ao falar do Rio, sou paulistana. Mas não posso negar de que há lugares lindos, e que grande parte do centro do Rio transmite uma certa alegria, misteriosamente.



Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além



Ainda fico com as praias do Nordeste, mas não há nada comparado ao sentar nas areias de Copacabana e olhar ao redor, ou a Praia da Urca com seu Pão de Açúcar imenso e seu pôr-do-sol violeta, ou olhar lá de cima - junto com o Cristo - a paisagem do povo carioca divido em ilhas. E o melhor de tudo de ir visitar o Rio de Janeiro é descobrir o pq que todo mundo fala que o Brasil tem as mulheres (e não só as mulheres) mais bonitas do mundo.

Com os braços sempre abertos
Mas sem protejer ninguém


Essa foi minha última viagem durante as férias, e com certeza valeu a pena, apesar dos sufocos. Como dizem os cariocas: nada melhó do quo Ríio pra sairr daquele ixxtresse de São Paulo.


Aé, vi a seleção angolana de futebol e muitas outras coisas que vocês terão que visistar pra saber ;) Só posso dizer que amei.

By Ravena

Ela é carioca, basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar
Eu vejo na luz dos seus olhos
As noites do Rio ao lua
r



terça-feira, 4 de agosto de 2009

Miss Brasil

Oi gente!

Eu sei que o último post foi meu, e que mais gente deveria ter postado aqui depois do meu post, mas, eu TIVE que postar isso!

Pra participar e ganhar um concurso de beleza nacional, de alcance mundial a candidata deveria no minimo falar o inglês fluentemente! Hoje em dia, qualquer emprego precisa de um funcionário que fale pelo menos uma lingua estrangeira e não há razão para que uma brasileira, que representa o nosso pais lá fora, esteja isenta dessas condições.

E depois ninguém sabe porque á brasileira não ganha o título de Miss Universo...

Se você quiser ver, eu vou postar o link do video que mostra a entrevista da Miss Venezuela, que, até antes de ser escolhida, já é favorita. Venezuela é Top em Miss Universo!http://http://www.youtube.com/watch?v=drPvFTuhSWA

xoxo

domingo, 26 de julho de 2009

Farrah Jackson

Oi Gente!

Há um mês, o mundo todo foi abalado por 2 fatos trágicos! No começo do dia, fomos informados da morte de Farrah Fawcett. No fim da tarde, fomos bombardeados com notícias e suposições sobre a possível morte de Michael Jackson, que acabaram se confirmando verdadeiras.


Mary Ferrah Leni Fawcett, ou Farrah Fawcett, nasceu na cidade texana de Corpus Christi, no dia 2 de fevereiro de 1947. Cursou microbiologia na Universidade do Texas, mas sempre quis ser atriz.

Farrah estreou na TV no ano de 1965, na famosa série Jeannie é um Genio, mas fez grande sucesso somente ao ser convidada por Aaron Spelling para protagonizar ao lado de Kate Jackson e Jaclyn Smith a série de televisão As Panteras (Charlie’s Angels), no papel da detetive Jill Munroe, trabalho que realizou por apenas uma temporada antes de migrar para o cinema, com o filme Somebody killed her husband.

A atriz foi um ícone na década de 70, seu estilo era frequentemente copiado, principalmente o seu cabelo. Sua edição da revista Playboy detém o segundo recorde de vendas com 1 351 100 exemplares.

Foi casada com Lee Majors, mas seu grande amor foi Ryan O’Neal (melhor amigo de seu ex-marido.), com quem também foi casada, por 17 anos, e com quem teve um filho. Se separaram em 1997, numa grande batalha pública com direito a acusações pelo vício em drogas de seu filho entre outras acusações. No entanto, quando Farraw foi diagnosticada com Câncer Retal, eles voltaram a se relacionar e inclusive ela aceitou um novo pedido de casamento feito por Ryan, que dizia que a pantera era e sempre fora o seu grande amor. Porém, a morte chegou antes que a cerimônia. Ela morreu no dia 25 de junho de 2009, no hospital Saint John, na cidade de Santa Mônica.


Michael


Michael Jackson, o Rei do Pop. Este grande título não basta para explicar tão grande pessoa.

Era um grande amigo para Brooke Shields,que o compara ao pequeno príncipe, Era um grande pai para seus filhos, ” Só queria dizer que, desde que eu nasci, o papai foi o melhor pai que eu poderia imaginar. Só queria dizer que eu te amo tanto”,declarou Paris Jackson. Era um grande filho para seu ingrato pai, Joe Jackson, que na primeira entrevista coletiva após a morte de Michael preferiu promover sua nova gravadora. Foi um grande ídolo para seus milhares de fãs ao redor do mundo. E, acima de tudo, foi um grande ser humano, sem precisar de explicações para essa última.


Era um grande amigo para Brooke Shields,que o compara ao pequeno príncipe, Era um grande pai para seus filhos, ” Só queria dizer que, desde que eu nasci, o papai foi o melhor pai que eu poderia imaginar. Só queria dizer que eu te amo tanto”,declarou Paris Jackson. Era um grande filho para seu ingrato pai, Joe Jackson, que na primeira entrevista coletiva após a morte de Michael preferiu promover sua nova gravadora. Foi um grande ídolo para seus milhares de fãs ao redor do mundo. E, acima de tudo, foi um grande ser humano, sem precisar de explicações para essa última.

Por fim, Lamento a Farrah Fawcett por morrer no mesmo dia que Michael Jackson.

xoxo, Barbie.

sábado, 11 de julho de 2009

O comodismo é um mal parasitário;

- Post destinado à amadores;
Sempre que vou fazer algum novo post pro blog, sempre o faço inicialmente no Word, só pra ter uma noção de espaço e uma melhor visualização. Tava aqui computador do meu pai, e o Word é daqueles “moderninhos” de 2007. Resolvi fuçar e conhecer melhor o desconhecido. Fiquei impressionada, tem “Referências”, “Correspondências”, “Revisão” e isso só no menu principal. Fui além, coloquei uma marca d’água na página, consegui mudar até a cor dela, está preta com letras rosas. Olha só, descobri que dá pra colocar “Efeitos” nas letras. Dá até pra arrumar as margens da página conforme meu gosto – agora fiquei realmente impressionada, só Deus sabe quanto nervo já passei com o meu 2003 tentando desesperadamente arrumar aquelas malditas réguas.

Cada clique um mundo novo.

“Inserir Citação”, chique. Nossa, tem um dicionário de sinônimos – quem diria, não? O meu modesto 2003 não faz nem metade disso, e tem um designo bem feinho também. Pasmoso, não é? Virou tudo tão mais fácil, e simples. Não há mais trabalho nem espasmos a sofrer, só um clique, e pronto. Bendito Word 2007. Tem capas de trabalho personalizadas e “Estrutura de Tópicos”, automático assim.

Agora pronto, o meu destino e o dele estão entrelaçados, não vivo mais sem seu dicionário de sinônimos e seus balões (sim, tem balões, sabe-se lá pra que servem). Antes o que eu nem conhecia, e nem se quer queria conhecer ou me fazia sequer falta, me virou uma necessidade. E não falo só do Word ou de mim, falo de tudo e de todos. É assim que temos levado nossas vidas. A tecnologia vem e nos ensina DE NOVO como nos adaptar a ela, já que ela própria está em constante mudança, logo teremos o SuperWord 2010.

O homem se acha dono do planeta, e faz dele o que bem entende. Transforma o real em realidade. Adapta o mundo e seu ciclo de vida de acordo com suas, supostas, necessidades. O homem não se adapta à natureza, mas faz com que a mesma se adapte a ele – inúmeras ciências profundas, tantas artes inventadas e forças empregadas, abismos entulhadas, montanhas rachadas, rios tornados navegáveis, pantanais dessecados, construções monumentais, lagos cavados, e olhamos em volta, pensando sobre as verdadeiras vantagens que resultaram de tudo isso à felicidade dos seres humanos, sem perceber a tamanha cegueira que os leva cada vez mais próximos de tudo que a natureza havia tomado cuidado de afastar deles, a troco de quê? Buscar cada vez mais facilidade, como o nosso Word 2007 – o 2003 e ouso dizer que o 1998 faziam as mesmas coisas que ele, só que com mais trabalho. Todavia a verdade é que cada um deles fazia mais que perfeitamente e igualmente a sua principal função, escrever. Escrever meu post.

Já reparou que em propagandas de carros, por exemplo, a ultima coisa que falam é que ele anda? Não era isso somente que um carro deveria fazer? Te levar de um lugar a outro? Não que não que seja interessante ouvir sobre os amortecedores, os bancos de couro superespaçosos, a contração nas quatro rodas, direção hidráulica e seu design melhor que o do Paulo Coelho. Pois é, passamos todos esses anos na escola, esses 15 miseráveis anos, aprendendo a sobreviver e a conviver com esse complexo que o homem criou e a cada dia renova. Criamos coisas relativamente inúteis e que mais tarde viram necessidades do nosso dia-a-dia.

O medo de “trabalho” que o homem tem e a desesperada necessidade de nutrir seu orgulho louco (vã admiração de si mesmo) fez com que ele tentasse tornar tudo a sua volta mais acessível e fácil, adaptando tudo e todos ao redor de acordo com seus caprichos, sim, caprichos.

Buscamos comodismo, e pra isso a facilidade tem que ser uma necessidade.

Outras coisas nem sequer tornam tudo mais simples, embora se tornem necessidades mesmo assim, como câmaras-fotográficas que mudam de cor. Moda, nós a tornamos uma necessidade também.

Será esse, como dizem minhas pesquisas, o quadro moral, senão da vida humana, pelo menos das pretensões secretas do coração de todo homem civilizado?

Pois é.

-

Quero pedir desculpas por nossos posts inconstantes, mas devo dizer que estamos de férias, ocupados, viajando, ou morrendo de preguiça de escrever debaixo de nossos cobertores.

Agora, aproveitando as minhas férias, vou pra debaixo do meu cobertor, tirar meu x-bacon hot pocket da embalagem, enfiar no microondas, furar a embalagem do suco com o canudinho, sentar no sofá já com a minha pipoca de microondas do lado, ligar a TV com o controle e ver o próximo comercial da Claro e seus celular com mais de 1 GB de memória para 756352789656543 fotos e 8656343256 músicas, até a minha TV SKY avisar que está passando um filme de terror no canal seguinte. Não sejamos hipócritas, até gosto de sentir o gostinho easy que tudo isso tem – quando voltar pra casa, vejo se consigo um Word 2007 pro meu PC, afinal de contas, o comodismo é um mal parasitário.

-

Eu sei que o Dia Mundial dos Refugiados foi a um bom tempo, mas não devíamos lembrar deles só naquele dia.



By Ravena ;)


ps.: não fiz um esquema para iniciantes, nunca farei, e nem sinto falta, afinal, esse blog não foi feito para iniciantes. Talvez amadores, já que eu estou bem longe de um post profissional - de qlqer forma, desculpe pelo post descomunal.