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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os anos “D”

Segundo os moldes da atual sociedade ocidental, a idade para se decidir o futuro de toda uma vida, a idade em que a pessoa deixa de ser criança e tem que tomar as decisões mais importantes dos seus anos, é a idade de 18 anos. Ao atingir essa idade, o jovem deve escolher uma profissão, uma universidade e tudo o mais, e alguns não se sentem prontos.
Se pensarmos em termos históricos ou culturais, até que temos bastante tempo para escolher. Na cultura judaica, por exemplo, os garotos tornam-se homens aos treze anos. Na Idade Média e na Moderna, as meninas eram escolhidas para o casamento e se casavam aos 11 ou 12 anos. Diante disso, poderíamos considerar-nos prontos para as escolhas aos 18 anos.
Por outro lado, a pressão exercida por escolas, famílias ou pelos próprios hábitos da sociedade e a falta de experiência da maioria dos jovens têm tornado essa decisão mais difícil e tardia. Alguns desses jovens subestimam o poder de decisões e adiam uma postura, até que, às vezes, se torna tarde demais. Outros supervalorizam essas escolhas, e, medrosos fogem de qualquer escolha madura ou, tomam decisões precipitadas que podem comprometer toda uma carreira ou uma vida.
Os jovens ocidentais, como os brasileiros, não têm o hábito de procurar ou aderir conselhos de pessoas mais experientes. Essa busca poderia trazer benefícios aos jovens na hora de escolher o que fazer ou talvez aliviar a pressão e resultar em maior tranqüilidade na hora certa. Estar bem preparado intelectual e psicologicamente também ajudaria bastante.
Portanto, a dedicação nos estudos, uma boa estrutura familiar e bons conselhos, podem dar a um jovem maturidade necessária para tomar as decisões mais importantes



By Paul Karyia

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá Paul

    Se puder ajudá-los vou deixar minha opinião:

    Quando escolhi que faculdade faria levei em consideração 2 coisas:

    1º É realmente uma área em que eu gostaria de atuar para o resto da minha vida?

    2º Há mercado de trabalho para essa profissão?

    A segunda consideração é a mais fácil. Basta voce fazer uma breve analise, assistir jornais, ler algumas revistas que voce consegue avaliar se há ou não mercado para aquela profissão.

    A primeira consideração é que é complicada.

    Fiz o seguinte: fiz duas listas. Uma entitulada "O que não faria de jeito nenhum" e a outro "O que eu faria com certeza".

    A partir dai fui pesquisando todas as profissões e cursos universitários e técnicos, e ia colocando nas colunas. No final, pelo menos voce tem a certeza do que não faria, e essa lista provavelmente será maior.

    Então peguei a lista das coisas que faria com certeza e fui pesquisar o que cada profissional fazia.

    A dúvida final ficou entre direito, psicóloga e jornalismo. Prestei vestibular para as 3, passei em direito.Hoje sou advogada.

    Claro que não há uma fórmula certa para se escolher a profissão certa. Não sei se escolhi, mas fiz o que tinha vontade, estou feliz e ganho dinheiro com minha profissão.

    Esse é apenas um pequenino conselho para voces que estão nessa conturbada fase da vida, vindo de alguem que passou por isso não faz muito tempo, e que ainda tem fresca na memória as lembranças das cobranças.

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  3. Na realidade,assim como você disse, existe uma visão esquerdista-ocidental-brasileira que realmente refuta os conselhos de pessoas mais velhas.Entretanto não é sempre que idade é sinonimo de sabedoria.Semana passada,por exemplo,conversei com uma série de pessoas mais velhas,todos com mais ou menos a mesma faixa etária, e estavamos falando em 'vestibular' - que é meu assunto esse ano certamente, e é como se eu tivesse me sentido em meio à uma roda de amigos da minha faixa etária,com opiniões divergentes.O cara que eu julgava ser o mais esperto e com conselhos relevantes para me dar na verdade se mostrou um mercenário e me aconselhou a fazer medicina - ele é advogado - pelo dinheiro e estabilidade da carreira.Alguns colocaram algumas de suas opiniões pessoais e outros simplesmente me encorajaram a fazer o que eu gosto.Mas as vezes temos visões idealizadas de pessoas mais velhas justamente pela sua idade e experiencia,mas a relatividade desse assunto é grande, e nos enganamos - suas opiniões são reflexos de seu cotidiano, e a idade não significa necessariamente,boas opiniões formadas .

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  4. Concordo com a srta Carol. Pessoas experientes normalmente são mais velhas. Mas pessoas mais velhas não são necessariamente experientes. Desculpem a não explicação.


    By Paul KAryia

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  5. Não é que o texto veio mal explicado - eu só fiz uma ressalva. Nunca comentei aqui,mas por sinal adorei o blog,vocês escrevem bem e tem muito a dizer,não parem de escrever ! :D

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  6. eu optei pelos cursos técnicos, ajudou muito na hora de saber q rumo tomar ;)

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