RECESSO

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Esportes Bizarros (III)

O esporte de hoje é originário da Espanha, mais especificamente do país basco (uma região espanhola, que fala francês e basco e espanhol e procura independência).
O nome do esporte é JAI ALAI. Também é praticado no México e nos EUA. Consiste em um tipo de paredão, só que a bolinha é arremessada com um tipo estranho de cesto. A bolinha pesa 125 g e é arremessada contra o paredão. O outro jogador deve pegar (com o cesto) a bolinha antes de ela quicar duas vezes no chão. São dois jogadores por vez, mas cada time tem oito jogadores, que se enfrenta até que um time atinja sete vitórias primeiro.




Não há informações do esporte no Brasil, mas há ginásios do esporte no México e nos EUA.
O jai alai ainda é conhecido como o esporte mais rápido do mundo, com registro no Guinness Book. A bolinha atingiu a marca de 302 km/h na oportunidade do recorde.









By Paul Karyia

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Uma pequena viagem alucinate ao mundo das suas ideias

*Afastando a poeira do meu espaço do blog*

Bom, estou eu aqui no meu terceiro texto (não postei mais que isso). É que eu tenho um problema sabe... Eu só consigo escrever quando leio (e acredite, eu raramente leio).
Mas deixe isso pra lá. Minha freqüência não é o assunto deste post.

Eu andei lendo umas Crônicas. Crônicas escritas por um louco! E que loucura admirável hem! Acredita que ele falou coisas sobre um sexto sentido? Pois é... Diz ele que esse sexto sentido é capaz de fazer amor com coisas inexistentes e ignorar as existentes. Há uma citação, ainda nessa crônica, que diz o seguinte “As coisas que não existem são mais bonitas...”. Loucura. Mas eu concordo plenamente com ele. É complicado explicar e provar para alguém o quão bem as coisas inexistentes fazem para nós. As coisas inexistentes são o que podemos chamar de nossas. Num mundo tão grande, onde nada nos pertence, é lindo saber que temos coisas que são completamente e unicamente e absolutamente e sem sombra de dúvidas, NOSSAS! E para aqueles menos egoístas, que querem dividir as suas coisas inexistentes com os outros, vai um aviso: Impossível! Por mais detalhada que seja a explicação sobre essa sua coisa inexistente, ela jamais será “existente” para a outra pessoa como é para você, e assim estará criada mais uma coisa para o mundo da inexistência.

Quando pequena, eu tinha um exercito de amigos imaginários. Não me lembro do nome de todos, nem do numero exato, só me lembro que eram muitos. Sabe que um dia houve uma reunião entre eu e todos eles. Foi nossa ultima conversa. Foi nossa despedida. Hoje eu sei que todos eles ainda vivem, em algum lugar na inexistência. Eu sinto tanta falta deles. Eles eram lindos e meus. Mas o fato de eu não brincar mais com pessoas inexistentes, não significa que minha imaginação esteja atrofiada, está apenas focada para inexistências diferentes. Não mais maduras e nem mais serias, apenas diferentes. Quando crescemos, a nossa única fuga do mundo comunitário e existente, é a imaginação, nossa herança da infância. A imaginação nos permite fazer um turismo pela inexistência, e quem sabe até criar outras inexistências.

Poetas, músicos, artistas plásticos, todos estes tentam retratar suas inexistências como eles a sentem. E nos fazem senti-las da forma como manda nosso coração. Não da forma como eles imaginaram, mas da forma como nós imaginamos. Inexistências, como já disse, são totalmente particulares, e nenhuma é igual a outra.

Mas uma coisa é certa. São as inexistências particulares, que movem o mundo comunitário.


“Cultive os seus sonhos, pois mesmo que eles nunca se tornem reais, você ainda terá
um abrigo da dor do mundo real” – Artista desconhecido.



Beijo a todos ;]



Adnei.



PS: A inexistência aqui não deve ser considerada como vem escrita no dicionário, a inexistência aqui é um lugar que existe sim, mas dentro de cada um ;]
PS²: Acho que esse não é tão emo, né GB? s2
PS³: Créditos à Rubem Alves
.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Esportes Bizarros (II)

O esporte de hoje é uma mistura de futevôlei com artes marciais. O SEPAKTAKRAW (Sepak = chute, Takraw = bambu) foi inventado no sudeste asiático e é muito praticado naquelas terras.
O esporte foi inventado há 500 anos, mas chegou ao Brasil há menos de uma década. Apesar disso, as seleções brasileiras têm obtido bons resultados nos mundiais. No ínicio, o jogo consistia em jogar uma bola de bambu dentro de um círculo sem deixá-la cair.

Na década de 20, simpatizantes do esporte, introduziram a rede e novas regras para torná-lo mais competitivo.
A quadra tem 13,4m de comprimento por 6,1m de largura e uma rede de 1,55m de altura. O objetivo é passar a bola por cima da rede utilizando qualquer parte do corpo menos mãos e braços. Tudo isso sem deixar a bola bater no chão. As equipes são compostas por 3 jogadores e são permitidos três toques até que a bola passe para o lado adversário. Um mesmo jogador pode fazer os três toques e também é permitido o bloqueio, desde que o jogador não use mão ou braços e não toque a rede.
O Brasil foi campeão mundial no esporte por três oportunidades (2001, 2003, 2007).
O Takraw (como é conhecido no Brasil) é separado em modalidades: Regu (o tradicional), double takraw (com dois jogadores por equipe), o beach takraw (na praia), o hoop takraw e o chinlone, um tipo de dança.
No Brasil, o esporte é organizado pela ABT, a Associação Brasileira de Takraw. Internacionalmente, quem organiza o Takraw é a ISTAF (International Sepak Takraw Federation). Mais informações no site oficial da ABT, http://www.takraw.com.br/ .

Semana que vem tem mais...

By Paul Karyia

domingo, 14 de junho de 2009

Somos apenas humanos

Oi Gente!
Eu não sei se vocês tem acompanhado a temporada de desfiles do Fashion Rio, mas, como eu escrevo sobre mídia, minha função é trazer algumas críticas até vocês.

O Fashion Rio é um evento de moda com duração de uma semana e acontece no Rio de Janeiro. É o segundo maior do Brasil e duas vezes por ano toma seu lugar na Marina da Glória ou no Píer Mauá para apresentar as coleções de Outono Inverno e Primavera Verão.



A edição Primavera Verão 2009/2010 ocorreu entre os dias 5 e 10 de junho, trazendo várias tendências, roupas maravilhosas, modelos lindos e os comentários desnecessários da mídia.

Esses comentários criticam algumas modelos que tem problemas comuns a toda a sociedade feminina e em vários homens, também. Todos os citados tem celulite, nem que seja somente de grau 1, nem que seja uma só, nem que só ela veja; Ela ainda existe, ela está lá.

Muitas atrizes tem, muitas modelos tem, muitas famosas tem e você provavelmente tenha! Isso só prova que somos humanos e nunca seremos perfeitos. Sempre vai haver mais alguma coisa que não gostamos. O que se deve fazer é ter opinião própria e mudar por que você não gosta e não porque a sociedade te impõe. E mesmo assim não se é possível mudar tudo, nós devemos aprender a viver com algumas coisas pois elas são para sempre.


*pensa nisso:

O que a mídia quer dizer com "O corpinho não está lá essas coisas"?

http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1185784-9798,00-QUE+FURINHOS+SAO+ESSES+ANA+CLAUDIA+MICHELS.html

xoxo

Barbie

terça-feira, 9 de junho de 2009

Geração fast-food;

Todos nós sabemos que a base de qualquer ser humano nesse mundo é a família. É o básico e o fundamental para que qualquer pessoa possa fazer parte de uma sociedade.

Nas famílias os hábitos e tradições mudaram muito da geração anterior até a atual. A hora do jantar, por exemplo, que na época de nossos pais, ou antes, era um momento sagrado da família - todos à mesa e juntos. Hoje almocei no sofá, e jantarei lá também, já que a tal da mesa não existe aqui em casa, literalmente.

Nos anos 60 há melhorias de condições de vida já que a maior parte das famílias foram para as cidades trabalhar em indústrias. Os rendimentos aumentam, e surge uma nossa classe social. O jantar à mesa ainda era sagrado.
A juventude nessa época já havia mudado, na década de 50 ela era bastante interventiva em qualquer assunto do seu país. Começavam a trabalhar desde cedo, seguindo o caminho de pais e avós. O maior objetivo era o casament
o. O mundo era conservador e cheios de tabus.

Nos anos 70 a maioria das famílias era constituída por filhos, mãe e pai. Hoje, menos da metade da família tem essa formação. O clímax na época era a liberação feminina, a revolução sexual. Era uma fase de descobrimento, de novas idéias e de novas perguntas. O mundo já era "sexo, drogas e rock'n'roll".

Década de 80, o dever de respeitar os pais já era mais que questionável. As drogas já eram mais que atraentes, o sexo era distribuído por esquinas. O divórcio já era aceitável.
A presença e o exemplo que ela deveria dar são quase lendas.

Anos 90 e esse amor de família virou mito. As brigas já são tantas que muitos filhos saem de casa, ou o divórcio vira a melhor opção. O objetivo da juventude não é mais casar, é curtir. Não é constituir família, mas viver para si. Menores de idade têm filhos indesejados com mais freqüência. As penitenciárias cheias de jovens e as crianças já vão para a escola pela merenda, porque lá tem mesa e o que comer em cima dela.

Hoje, nós jovens queremos tomar rumos diferentes de nossos pais, queremos ser pessoas diferentes, queremos morar o mais longe possível, mas por nem pensarmos na palavra "trabalho" ficamos socados dentro da casa deles enquanto nos é cômodo. Casar o mais tarde possível, somos a geração fast-food e hipermoderna. O mundo é mais estressado, e cada vez mais insatisfeito.

Obviamente temos que ficar felizes por tudo que conseguimos alcançar até hoje - perdemos muitos valores éticos e morais, mas com certeza ganhamos outros, progredimos. Mas será que no meio de todo esse progresso não estamos nos perdendo? Quanto mais progresso tecnológico e econômico a humanidade tem, mais regresso há em princípios.

By Ravena (;

ps¹: Este post ainda está sujeito à mundanças - ps²: Adnei, eu não estou generalizando! - ps³: Dane-se se é longo, junto com valores familiares também perdemos o interesse pelo conhecimento SÓ por conhecimento.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Esportes Bizarros (I)

(tirando as teias...) Aproveitando a onda de "Extreme Ironing", o esporte em que o objetivo é passar roupas em locais extremos, resolvi procurar por mais esportes bizarros, já que sou o colunista esportista do blog. Esse é o primeiro post de uma série, que mostrará os esportes mais bizarros ou engraçados ou ridículos ou chatos do mundo. Mas só aqueles que tem uma certa organização e competições oficiais (não vale aquele que eu mesmo inventei ou o meu viznho).
Bom, sem mais delongas, pra começar, apresento-lhes o Boxadrez. É o que parece. Uma mistura de boxe e xadrez. As regras são simples: os desafiantes se enfrentam quatro minutos no tabuleiro e depois dois no ringue, vence quem der um nocaute ou um xeque-mate no adversário. Se isso não acontecer depois de onze rounds, vence quem fez mais pontos no boxe. O campeão mundial do esporte é um alemão: Iepe "the Joker", que venceu após onze rounds, quando seu adversário estourou o limite de tempo para uma jogada no xadrez.




O Esporte foi criado em 1992 (o ano em que eu nasci) na França, por um cartunista. O boxadrez possui uma confederação internacional que organizou o primeiro campeonato mundial do esporte, em 2004, na Holanda.
No Brasil, a cidade de Sant'anna do Livramento no RS tem a possibilidade de sediar o próximo mundial, segundo o jornal da cidade. O único brasileiro em condições de competir é Valmir Souza, campeão sulamericano de levantamento de peso, que tem experiência no boxe e é ótimo enxadrista.
Mais informações no site oficial da Organização Mundial de Boxadrez (WCBO - World Chess-Boxing Organisation): www.wcbo.org . O site procura novos praticantes para o esporte e tem uns vídeos legais de propaganda.. São necessários alguns requisitos como ter menos que 35 anos de idade, ser praticante de boxe, mas eles oferecem prêmios e acomodações grátis, além de cobrir todas as despesas que o esporte exigir. Não há brasileiros filiados na WCBO (é o que diz o site pelo menos).

Há algumas controvérsias nas fontes (um site brasileiro afirma que o Flamengo é campeão nacional de Boxadrez desde 1981, quando o esporte nem havia sido criado). Algumas divergem quanto ao tempo de luta e de xadrez, mas o certo é que é uma combinação dos maiores esportes de luta e intelectual, tentando a combinação ideal. O esporte está em aperfeiçoamento, há métodos para o treinamento e novas técnicas devem ser criadas, com a ajuda de neurologistas e boxeadores profissionais.
Semana que vem eu volto com um novo esporte e é isso aí.



By Paul Karyia