Todos nós sabemos que a base de qualquer ser humano nesse mundo é a família. É o básico e o fundamental para que qualquer pessoa possa fazer parte de uma sociedade.
Nas famílias os hábitos e tradições mudaram muito da geração anterior até a atual. A hora do jantar, por exemplo, que na época de nossos pais, ou antes, era um momento sagrado da família - todos à mesa e juntos. Hoje almocei no sofá, e jantarei lá também, já que a tal da mesa não existe aqui em casa, literalmente.

Nos anos 60 há melhorias de condições de vida já que a maior parte das famílias foram para as cidades trabalhar em indústrias. Os rendimentos aumentam, e surge uma nossa classe social. O jantar à mesa ainda era sagrado.
A juventude nessa época já havia mudado, na década de 50 ela era bastante interventiva em qualquer assunto do seu país. Começavam a trabalhar desde cedo, seguindo o caminho de pais e avós. O maior objetivo era o casamento. O mundo era conservador e cheios de tabus.

Nos anos 70 a maioria das famílias era constituída por filhos, mãe e pai. Hoje, menos da metade da família tem essa formação. O clímax na época era a liberação feminina, a revolução sexual. Era uma fase de descobrimento, de novas idéias e de novas perguntas. O mundo já era "sexo, drogas e rock'n'roll".
Década de 80, o dever de respeitar os pais já era mais que questionável. As drogas já eram mais que atraentes, o sexo era distribuído por esquinas. O divórcio já era aceitável.
A presença e o exemplo que ela deveria dar são quase lendas.
Anos 90 e esse amor de família virou mito. As brigas já são tantas que muitos filhos saem de casa, ou o divórcio vira a melhor opção. O objetivo da juventude não é mais casar, é curtir. Não é constituir família, mas viver para si. Menores de idade têm filhos indesejados com mais freqüência. As penitenciárias cheias de jovens e as crianças já vão para a escola pela merenda, porque lá tem mesa e o que comer em cima dela.

Hoje, nós jovens queremos tomar rumos diferentes de nossos pais, queremos ser pessoas diferentes, queremos morar o mais longe possível, mas por nem pensarmos na palavra "trabalho" ficamos socados dentro da casa deles enquanto nos é cômodo. Casar o mais tarde possível, somos a geração fast-food e hipermoderna. O mundo é mais estressado, e cada vez mais insatisfeito.

Obviamente temos que ficar felizes por tudo que conseguimos alcançar até hoje - perdemos muitos valores éticos e morais, mas com certeza ganhamos outros, progredimos. Mas será que no meio de todo esse progresso não estamos nos perdendo? Quanto mais progresso tecnológico e econômico a humanidade tem, mais regresso há em princípios.
By Ravena (;
ps¹: Este post ainda está sujeito à mundanças - ps²: Adnei, eu não estou generalizando! - ps³: Dane-se se é longo, junto com valores familiares também perdemos o interesse pelo conhecimento SÓ por conhecimento.
